segunda-feira, 21 de junho de 2010

Machina Metal # 04




Download do programa (arquivo .mp3 em .zip)


Download do stream (arquivo .m3u)

Set-list e resenhas

(heavy)

Accept – Fast as a Shark
Angra – Nothing to Say
Control Denied – What if…?

(thrash)

Witchburner – Thrash Attack
Throwdown – Holy Roller
Sadus – In the Name Of…

(death)

Carcass – Exhume to Consume
Neurovisceral Exhumation – Female Torso Collection
Dead Infection – Rich Zombie
Regurgitate – Carnivorous Erection

(nacionais)

Korzus – Pay for Your Lies

(lançamentos)

Maithungh – Marquis de Sade


Accept – Restless and Wild – Fast as a Shark - O título da música descreve com exatidão o som do Accept. Heavy Metal rápido e rasteiro. Brutal, com riffs simples, porém destruidores e a voz inconfundível de Udo Dirkcsheneider, o Accept lançou na década de oitenta dois álbuns que se tornaram referência em termos de metal: Balls to the Wall e Restless and Wild, que influenciaram toda uma geração de bandas que se seguiu. Imprescindível!

Angra – Holy Land –Nothing to Say – O Angra foi formado no início da década de 90, após a saída do vocalista André Matos da também lendária banda de Heavy Metal Viper. O Angra ganhou grande reconhecimento no Brasil e no exterior com o lançamento de seu primeiro álbum, Angels Cry, em que os músicos destilam influências clássicas com pitadas de ritmos brasileiros, o que se tornou um grande diferencial em relação à grande maioria das bandas de metal melódico. Atuamente formado por Edu Falaschi, Felipe Andreolli, Ricardo Confessori, e pelos guitarristas Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, o Angra estará se apresentando em Araraquaram no tradicional festival Araraquara Rock, em Julho.

Control Denied – The Fragile Art of Existence – What if? Projeto paralelo do grande Chuck Schuldiner, ex-líder e vocalista do Death, o Control Denied mostra uma sonoridade diferente, mais voltada para o Heavy Metal, além de Chuck focando seus esforços em seu trabalho como guitarrista, tendo recrutado o não menos competente Tim Aymar para os vocais. Após o lançamento do álbum The Fragile Art of Existence, Chuck começou a sofrer com dores no pescoço e ombro. Após alguns exames, foi diagnosticado com um tumor cerebral, que o vitimaria dois anos depois, em 2001, resultando em uma perda imensurável para todos aqueles que apreciavam seu trabalho.

Witchburner – Blasphemic Assault – Thrash Attack O witchburner é um representante obscuro do Thrash Metal alemão. Formada no início da década de 90, o grupo apresenta uma sonoridade típica das bandas alemãs da década de 80 (a sonoridade deste álbum, Blasphemic Assault, imediatamente me faz lembrar do grande clássico Endless Pain, do Kreator) com bases rápidas e cruas, uma bateria mais reta e sem firulas, de um peso esmagador. E depois de quase 20 anos a partir de sua fundação, os caras estão na ativa e mantendo-se fiéis ao Thrash Old School. Perfeito para os fãs mais saudosistas do gênero!

Throwdown – Venom and Tears – Holy Roller – Falar o quê do som destes caras? A sensação de ouvir uma música do Throwdown é mais ou menos como ser atirado num moshpit, de cabeça, sem aviso prévio, e nem saber o que te atropelou ao acordar num hospital, dias depois. Hardcore com riffs e vocal à La Pantera, destruidor e arregaçante como o Hardcore deve ser, sem vocaizinhos melódicos, chorados e nenhuma desses artifíciozinhos utilizados por bandas que alguns bucéfalos insistem em chamar de HC nesses dias estranhos de hoje...tem gente que devia ser trancada num quarto ao som de Extreme Noise Terror e Disrupt pra ver o que é bom...uma curiosidade a respeito dos caras é que eles são todos Straight –Edge.

Sadus – Out for Blood – In the Name of... - Banda principal de Steve Digiorgio, um dos maiores baixistas que já fez parte do cenário metal, tendo participado de bandas como Death e Testament. O Sadus foi formado no fim dos anos 80, mas teve uma trajetória uma tanto quanto inconstante, devido a participação de DiGiorgio em diversas bandas e projetos. Entratanto, em 2008, retomam suas atividades lançando esse petardo intitulado Out for Blood, em que continuam com uma sonoridade bastante técnica sem deixar a agressividade de lado. Destaque, obviamente, para as linhas de baixo destruidoras e muito bem-elaboradas.

Carcass – Symphonies of Sickness – Exhume to Consume – Já rolamos um Carcasss no programa de estréia com Incarnated Solvent Abuse e, apesar de o intuito do programa ser apresentar o máximo de bandas aos ouvintes sem se repetir, é impossível não falr do Carcass neste bloco dedicado ao gênero Splatter. Isso mesmo, quem não tem vísceras, digo, estômago para esse tipo de som, pode se ausentar da frente dos alto-falantes por alguns minutos e voltar ao fim da sessão! Formado na Inglaterra, no final da década de 80, pelos amigos Bill Steer (ex-Napalm Death) e Jeff Walker (ex-Electro Hippies) mais o baterista Ken Owen, formação essa que gravou os dois álbuns seminais deste subgênero, Reek of Putrefaction e Symphonies of Sickness. 13 anos depois de seu término, os caras se juntaram em 2008, agora com Michael Ammott além de Bill nas guitas, e com o batera do Arch Enemy, Daniel Erlandsson, para uma série de shows ao redor do mundo, inclusive no Brasil! Um grande presente para todos os fãs! O som em si dispensa comentários, ouçam aí...

Neuro-Visceral Exhumation – Mass Murder Festival – Female Torso Collection – Mais uma banda local no Machina Metal! Banda de Goregrind formada em São Carlos no ano de 1999, fruto da mente ensandecida de um moleque alucinado, o baterista Fred (na época com 16 anos), e de um comparsa que por um acaso vem a ser este que vos fala, o Neuro-Visceral Exhumation, após algumas mudanças de formação, estabilizou sua formação com Fred na bateria, João no baixo e vocais, e Marcos Oishi, grande Marcão, nas guitarras. Expressando um ódio inexorável contra a raça humana em letras nojentas e composições não menos grotescas, cruas e rápidas, o NVE alcançou certa repercussão no cenário underground nacional e internacional, especialmente após o lançamento do debut, Mass Murder Festival, tendo álbuns lançados no exterior e tiragens esgotadas, o que foi uma grande surpresa para três garotos que só queriam botar pra foder com tudo e fazer barulho. Em 2005, após algumas divergências, e por motivos de trabalho e estudo, a banda se separa e encerra suas atividades por tempo indeterminado.

Dead Infection – Brain Corrosion – Rich Zombie – Banda Polonesa de Goregrind, o Dead Infection é sem dúvida um dos grandes representantes do gênero atualmente, e o tem sido desde sua formação, no início da década de noventa. Pra quem nunca escutou o som dos caras, é recomendadíssimo seu álbum A Chapter of Accidents, um marco na história do Goregrind, com um dos vocais mais doentios do meio ( e olha que coisas doentias são corriqueiras nesse tipo de som), uma oferta do vocalista Jaro, que infelizmente deixou a banda recentemente, mas mais uma vez deixando sua marca no álbum Brain Corrosion, para deleite dos apreciadores de seus urros cavernosos.

Regurgitate – Carnivorous Erection – Carnivorous Erection – Originária da Suécia, país em que as bandas tem tradição por mesclarem elementos melódicos ao seu som, o Regurgitate vai na mão contrária. Um dos grandes expoentes do gênero ao lado do já citado Dead Infection, e outras, os caras lançaram clássicos como o álbum Efortless Regurgitation of Bright Red Blood além de inúmeros split albums, coletâneas e EPs, e têm muita estrada, estando na ativa desde o início dos anos 90. Goregrind. Grinds your Mind. Sem mais.

Korzus – Mass Illusion – Pay For your Lies – Na ativa desde 1984, o Korzus é um dos maiores nomes do Thrash metal nacional, ao lado de Chakal, Overdose, Dorsal Atlântica e Sepultura. Tendo em seu currículo shows internacionais e álbuns como o aclamado Mass Illusion, além de ter composto músicas que se tornaram hinos para os headbagers, como a faixa Guerreiros do Metal, que marcou sua estréia na coletânea “SP metal II”, a banda, que completou aí 25 anos de carreira, também estará se apresentando em Araraquara no mês de Julho, no Araraquara Rock. Detalhe: não é cobrada portaria, o fest é de graça. Vamos marcar presença lá e agitar ao som de clássicos como Guerreiros do metal, Internally, e Pay for Your Lies!

Maithungh – Lust In the Kingdom of God – Marquis de Sade – Mais banda brazuca aqui no Machina Metal. Falemos agora de lançamentos, e esse é uma boa pedida pra quem curte Death e Black Metal. O som da Maithungh, banda de Porto Ferreira, é bem característico, flertando com diversas vertentes do metal, mas sem deixar de ser extremo, e a banda é experiente, contando com músicos provenientes de bandas renomadas no underground regional, como Setharus , Adágio e Brutal Death. Um som cadenciado, cheio de variações e com vocais marcantes de Hellton Henrique. As guitarras fazem u grande trampo, com pegadas precisas, e ficam por conta de Kleber Maximo e Daniel Factor, ambos ex-integrantes da banda Adágio, de Araraquara. Na bateria, Alexandre Machanocker dá o toque final, com levadas animais e precisão cirúrgica! Recentemente, os caras recrutaram o baixista Arino Baccarin, para a compleição do line-up, e seguem fazendo shows para a divulgação de seu álbum e estréia, o já citado Lust In the Kingdom of God.

MACHINA METAL - METAL OR DIE!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Machina Metal # 03




Download do programa (arquivo .mp3 em .zip)


Download do stream (arquivo .m3u)

Set-list e resenhas

(heavy)

Queensryche – Eyes of Stranger
Orphaned Land – From Broken Vessels

(thrash)

Coroner – Skeleton on Your Shoulder
Testament – The Preacher
X-Raptor – Disturbers of the Order…Rebellious Crowd

(death)

At The Gates – The break of Autumn
Nasum - Alarm
Unleashed – Dead Forever

(nacionais)

Claustrofobia – War Stomp

(lançamentos)

The Ordher - Progeny


Queensryche – Operation Mindcrime – Eyes of a stranger - Para aqueles que idolatram vocalistas como Bruce Dickinson, ou Michael Kiske, mas nunca foram muito além disso, saibam que há muitos vocalistas de igual estatura por aí, mas não tão conhecidos, como é o caso de Geoff Tate, frontman do Queensryche, banda formada em 1981, em Seattle pelos guitarristas Chris Degarmo e Michael Wilton. O Queensryche logo de cara atraiu as atenções de gravadoras importantes, com o lançamento do EP Queen of the Reich, após o qual assinaram com a EMI. Mas foi com o álbum conceitual Operation Mindcrime que a banda obteve status de banda grande no cenário norte-americano. O som dos caras é um Heavy recheado de influências progressivas, mas sem exageros instrumentais; ao invés disso, arranjos excepcionais e, é claro, a voz inconfundível de Tate.

Orphaned Land – The Neverending Way of Warrior – From Broken Vessels – Uma das bandas mais singulares do cenário metal hoje em dia, cujo som simplesmente rejeita qualquer rótulo (ou abraça todos ao mesmo tempo), este é o Orphaned Land, diretamente de Israel para o mundo. Formada em 1991 sob o nome de Ressurection, o Orphaned Land acrescenta a suas composições um toque regionalista, que remete ao Oriente Médio, tanto na parte musical quanto nas temáticas de suas letras. Inicialmente flertando com black e doom metal, hoje em dia a sonoridade dos músicos israelenses é muito mais abrangente, com composições extremamente elaboradas.

Coroner – Punishent for Decadence – Skeleton on Your Shoulder – Apesar de um início modesto de carreira, como Roadies do lendário Celtic Frost, o Coroner acabou se tornando uma banda de muito respeito no meio underground, apesar de não ter tido maior expressão, fato extremamente injusto no primeiro momento em que se ouve qualquer play dos caras. São músicos extraordinários, de muito talento e muito técnicos. Talvez uma das bandas de Thrash mais subestimadas da década de 80. Para quem não conhece, corra atrás, se não, só lamento.

Testament – The New Order – The Preacher – O Testament chegou a ser uma das bandas de metal mais populares nos Estados Unidos e no mundo, rivalizando com nomes como Metallica e Megadeth no cenário norte-americano. Entretanto, trocas de alguns músicos, como na saída do grande guitarrista Alex Skolnick, e alguns descaminhos levaram a banda a uma certa obscuridade nos anos 90. Entretanto, o Testament sempre permaneceu forte no underground, para alívio dos fãs, haja vista o que aconteceu com os caras (e o som) do Metallica, depois de doses cavalares de popularidade e exposição na mídia. Bate até um saudosismo, uma saudade do Cliff Burton...

X Raptor – God From The Machine – Disturbers of the Order…Rebellious Crowd – Temos o prazer de trazer mais uma banda nacional aqui para os ouvintes do Mchina Metal. E mais uma banda são Carlense. São os caras do X-Raptor, que já em seu debut, intitulado God From the Machine, esbanjam competência e profissionalismo, numa produção que não deve nada para nenhuma banda nacional ou gringa. São dez sons em que os músicos mostram muita versatilidade ao isturarem elementos de praticamente todas as vertentes do metal. Riffs pesados, cozinha extremamente coesa e os vocais marcantes e potentes de Ronaldo Oliva vão surpreender até os ouvidos mais exigentes! Esse som foi escolhido, após insistentes apelos deste que vos fala, pelo grande Luciano Matuck, ex-batera do X-Raptor, que gravou esse álbum, e que encontra-se agora aqui comigo gravando o programa. Salve Luciano, salve X-raptor!

At the Gates – With Fear I Kiss the Burning Darkness – The Break Of Autumn - Um dos primeiros representantes da cena sueca da cidade de Gotemburgo, ao lado de In Flames e Dark Tranquillity, o At the Gates foi, ironicamente, a banda de mais curta duração dentre as três. E que lástima, pois foi a mais interessante, em minha modesta opinião. Um death melódico que nem por isso soa menos agressivo, sem rodeios, direto ao ponto como todo murro no meio das ventas deve ser! Em 1995, após o lançamento do clássico Slaughter of the Soul, os integrantes se separam, alguns montando outras bandas como e The Haunted, e envolvendo-se em outros projetos, como o Lock Up.

Nasum – Human 2.0 – Alarm - Mais uma banda sueca dominado este bloco do Machina Metal! Entretanto, o som do Nasum não lembra em nada as bandas mais conhecidas do país escandinavo. É um grindcore de primeiríssima, um arregaço pra fazer o mais feio e sujo e malvado headbanger ajoelhar e chorar pela sua mãezinha atrás da porta, como na música do Chico Buarque! Infelizmente, o Nasum teve sua trajetória encurtada devido a um trágico acidente automobilístico que matou o guitarrista/ vocalista e co-fundador da banda, Myezcko. Uma grande perda pra todos os amantes do grind.

Unleashed – Where no Life Dwells – Dead Forever - Mais uma banda sueca aqui no Machina Metal, o Unleashed, formado no finalzinho dos anos 80, é um dos grandes expoentes do Old School Death Metal na Suécia, ao lado do nomes também de grande importância e reverenciados até hoje, como Grave, Dismember e Entombed. O que dizer do som deles? Simplesmente é o Death Metal em sua mais pura essência, especialmente no início da banda. Uma unanimidade entre os deathbangers!

Claustrofobia – I See Red – War Stomp

The Order – Kill The Betrayers – Progeny

MACHINA METAL - METAL OD DIE!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Machina Metal # 02




Download do programa (arquivo .mp3 em .zip)


Download do stream (arquivo .m3u)

Set-list e resenhas

(heavy)

Blind Guardian – Banished from Sanctuary
Mercyful Fate – Egypt

(thrash)

Dew Scented – Acts of Rage
Slayer – Ghosts of war
Dorsal Atlântica – Razor’s Edge

(death)

Cynic – Celestial Voyage
Morbid Angel – Nothing but Fear
Dissection – Starless Aeon

(nacionais)

The Trash – Mouth of the Lion

(lançamentos)

Watchtower – The Size of Matter


Blind Guardian – Follow the blind – Banished from sanctuary – Na década de oitenta surge na cidade de Krefeld, na Alemanha, mais um nome de peso no Heavy Metal. Após o lançamento da primeira demo, que obtém repercussão no underground europeu, o quarteto então formado por Hansi Kürsch, Marcus Siepen, André Olbrich e Thomas Stauch muda seu nome, de Lucifer’s Heritage para Blind Guardian. Mais de vinte anos depois, ainda são referência em metal, como podemos conferir nesta faixa de seu segundo álbum, época em que juntavam uma pegada heavy com timbres crus e levadas agressivas que beiram o thrash. Uma das bandas mais criativas a surgir desde então.

Marcyful Fate – In The Shadows - Egypt – King Diamond indubitavelmente é uma das figuras mais folclóricas da cena metal. Com suas letras que enveredam por temas como o sobrenatural e ocultismo, ele arrebatou uma legião de fãs que o acompanhavam não só no Mercyful Fate, mas também em sua carreira solo. Depois de um hiato de quase uma década em que King estava focado em seu trabalho solo, o Mercyful retorna em 1993 com força total, como se nunca tivesse parado. E para os fãs, a longa espera com certeza valeu a pena. Do álbum magistral In the Shadows, trazemos a faixa Egypt, um clássico!

Dream Evil – Dragonslayer – The Prophecy – Formada a princípio como um projeto do produtor sueco Fredrik Nordstrom e do guitarrista Gus G., o Dream Evil causou impacto com o lançamento de seu álbum de estréia, Dragonslayer. Apesar de soar um tanto clichê, o álbum tem excelente produção e músicos competentes; o resultado final é uma mistura de Power Metal com algumas pitadas de progressivo e guitarras fritadas à la Malmsteem não desapontarão os fãs do estilo.

Dew Scented – Impact – Acts of Rage – Apesar do nome no mínimo curioso, que traduzido para o português significaria algo como “perfumado com orvalho”, a banda alemã formada em 1992 é um dos grandes nomes da nova safra do Thrash Metal. Apesar do som moderno, a inspiração de bandas clássicas como Kreator e Slayer é notória. Um som rápido, agressivo, com riffs cheios de energia e um vocal agressivo beirando o gutural são marcas registradas do Dew-Scented.

Slayer – South of Heaven – Ghosts of War – simplesmente não há como falar de Thrash sem mencionar Slayer. Um dos grande expoentes do gênero ao lado de bandas como Kreator, Sodom e Destruction, o Slayer simplesmente dispensa comentários. Se seu coração é fraco, seu estômago sensível, se você não gosta de harmonias estranhas, acordes dissonantes, se você gosta de guitarras limpas e mensagens positivas pregando o amor, a paz e a fraternidade, esqueça. Com vocês, Slayer.

Dorsal Atlântica – The musical guide from Stellium – Razor’s Edge – uma das primeiras bandas de metal brasileiras, ofuscada pelo estrondoso sucesso do Sepultura, pode-se dizer do Dorsal que foi uma banda subestimada, no mínimo. Formada no Rio de Janeiro pelos irmãos Cláudio e Carlos Lopes, e com o nome tirado de uma enciclopédia, O Dorsal mostra um Thrash visceral, com letras inteligentes (em português num primeiro momento, depois em Inglês) e músicas bem construídas, cheias de variações, a banda, já extinta, representou com muito orgulho, a cena metal underground no Brasil.

Cynic – Focus – Celestial Voyage – O músicos Paul Masvidal e Sean Reinert ficaram conhecidos por terem gravado o álbum Human, do lendário death. Álbum este que também foi um marco pela sonoridade transgressora em termos de Death Metal, repleto de passagens com influências de metal progressivo e tecnicamente complexas. O que poucos conheciam fora da cena norte-americana na época de lançamento do álbum do Death, era o som da própria banda dos caras, o Cynic. Magistral e totalmente incoompreendido na época, o Cynic basicamente é uma mistura de metal com...jazz! Isso mesmo, acordes dissonantes, solos tortos, bateria com levadas esquizofrênicas, entretanto de muito bom gosto! O Cynic foi redescoberto nos últimos anos e quinze anos depois do lançamento do álbum Focus, eles se reuniram para lançar um outro play em 2008, intitulado Traced in Air. Confiram!

Morbid Angel – Domination – Nothing but Fear – Do estado da Flórida saíram bandas como Testament, Obituary, Death Cynic e...Morbid Angel. Os caras são uma unanimidade no cenário Death Metal desde o início da sua carreira, com o aclamado ábum Altars of Madness, verdadeiro marco na música pesada. O álbum Domination é considerado por muitos como o mais fraco da trupe liderada pelo guitarrista Trey Azagthoth, mas eu tenho cá minhas dúvidas. Pudera qualquer outra banda lançar um álbum “fraco” nesse nível!

Dissection – Reinkaos - Starless Aeon – Difícil definir o estilo desta banda sueca outrora liderada por Jon Nordveidt. Death Metal com influências de Black ou Black Metal com uma pegada death? Em todo o caso, o resultado da mistura é sem precedentes, o som do Dissection é único, vale a pena escutar, apesar das polêmicas envolvendo o seu fundador, que, após ter sido preso por assassinato, e ter saído da cadeia, cometeu suicídio, para infelicidade daqueles que esperavam algo mais do Dissection além da música de excelente qualidade.

The Trash – Attack – Mouth of the Lion – O machina Metal hoje tem orgulho de exibir neste bloco não só uma banda brazuca, mas também uma banda local, daqui de São Carlos. O The Trash, formado em 2002 pelos amigos Rafael Varandas e Marcos Rodrigues veio com tudo para agitar a cena metal na cidade. A princípio com a proposta de tocar covers do Metallica, a banda posteriormente passa a compor suas próprias músicas e, em 2006 lança uma demo intitulada Attack, que, além de covers de Exodus (A lesson in Violence) e Sepultura (Arise) conta com três sons próprios, um dos quais temos o orgulho de mostrar para vocês. Infelizmente, após mudanças na formaçãoe alguns shows a banda decide se separar, em 2008. Mas não custa nada torcer pela volta dos caras. Fiquem aí com Mouth of The Lion.

Watchtower – The Size of Matter – The Size of Matter – Temos hoje neste bloco um lançamento de uma banda que não é nada nova, entretanto, é um tanto quanto obscura, o Watchtower. Formado no Texas na década de oitenta, o Watchtower leva um som mais progressivo, com levadas mais Thrash, mas um vocal que puxa mais para o Heavy Metal. O resultado é uma mistura interessante, que se mantém praticamente inalterada neste single lançado neste ano de 2010, após um período de vinte anos sem lançar nada novo. Isto mesmo, o último álbum de estúdio da banda havia sido lançado em 1989, e depois disso, somente algumas compilações, como o álbum Demonstrations in Chaos, de 2002. Ladies and gentleman, Watchtower!

MACHINA METAL - METAL OR DIE!!!